domingo, 12 de dezembro de 2010

Será mesmo sorte??


Desde que nascemos, o nosso destino quase nunca é estarmos sós. A necessidade do contacto, da convivência parece inevitável. Desejamos alguém para partilhar alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, alguém com quem possamos ser nós mesmos.

Sendo que a maioria dos relacionamentos se deve ao acaso podemos falar de sorte nos relacionamentos? Acredito mais em sorte com as pessoas que encontramos na vida, mas o aproveitar os desperdiçar essa sorte já é responsabilidade nossa! On ne connaît que les choses que l’on apprivoise”, Saint-Exupéry! Muitos tentam “apprivoiser” aqueles que lhe chamaram a atenção premeditando tudo, desde aquilo que dizem ao que fazem mesmo que seja substancialmente diferente da sua verdadeira forma de ser! “Estudam” o outro e fazem por agradá-lo! Acho que é um caminho errado e que mais cedo ou mais tarde acaba por dar maus resultados já que não cria amizades verdadeiras e muito menos conduz ao amor (sincero) no caso de relacionamentos com o sexo oposto (ou o mesmo para os que gostam dessas canas alternativas =)! É que por mais vontade que tenhamos em mudar aquilo que somos, o que pensamos, o que sentimos, o que acreditamos…acaba tudo por vir à tona, traindo aquilo que tentamos mostrar ser! E para se “ter” alguém, para cativar alguém, muito mais que o parecer, é preciso ser! Ser verdadeiro, ser fiel a si próprio e às suas crenças!

Não digo que por vezes não seja tentador camuflar (e digo camuflar, não trocar) algumas coisas que nós próprios não gostamos de ver em nós, mas sinceramente acabo por muito raramente me dar a esse trabalho (quem me conhece sabe que sou demasiado preguiçoso até para isso)! Ainda que possam discordar daquilo que digo, quero acreditar que a maioria pensa assim, quanto mais não seja porque me facilitava a vida além de acreditar que no faria ser melhor para nós mesmos e para os outros.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

As Mulheres e o Sexo!

Sem literalmente nada de interessante para ocupar o tempo…navega-se! E encontram-se coisas fantásticas! Como este vídeo!



Ilações a reter…
Elas realmente gostam de minetes :D
Fingem orgasmos com uma naturalidade assombrosa… (M-E-D-O)
Aquela treta de que o melhor é o “deixa-te levar pelo momento”…mentira! Não saibas tu o que fazer de antemão que elas dizem-te como é! E não me estou a referir ao “mais a esquerda” ou “mais a direita” que aparece no vídeo! (…será que o facto de ter feito as duas anatomias do curso me servem de alguma coisa? Hope so!)
Continuo a pensar nos orgasmos fictícios…
As mulheres são menos brejeiras q os homens!! Elas gostam tanto como nós mas dizem-no em forma de documentário!
Epah.. não consigo pensar em mais nada… Será que já fui vítima de uma actuação daquelas? ............

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Que rumo?

A falta de sentido que dás a vida quando não lhe crias um rumo e riqueza nas relações é algo que penso ser ignorado por muitos. A falta de amor e a facilidade dos relacionamentos actuais conduz ao desinteresse e a ilusão.
Ama quem queres amar… mas de forma interessada! Atenta! Espevitada até… como o amor se quer, com vontade!
Por perderes tantas oportunidades aumentas a dimensão do problema, agrava-lo exponencialmente…“para a próxima esforço-me mais um pouco, ainda não era esta a certa”!

O amor na sua natureza quer-se grande e louco (digo eu).
Sem adrenalina, sem emoção, sem novidade…tornas tudo demasiado racional e premeditado (Boring)!
O amor constitui uma fonte inesgotável de prazer…alimenta-te à vontade conforme as tuas necessidades e, em certas ocasiões, o teu ser exige! Alimenta-te e alimenta os outros sem os egoísmos fáceis de quem não está a 100% na relação! Respeita com mais amor, carinho, atenção, compreensão (a liberdade do próximo é o teu limite) e com frontalidade e naturalidade, sem hostilizar.

O amor e o respeito, a frontalidade, o dar a cara à luta, ir ao desafio… encorajam a viver.

Se mais verdadeiro, ama mais.

Sem medo!


"Não queira adicionar dias a sua vida, mas vida aos seus dias!"

Harry Benjamin

(o curioso da frase é que o senhor era sexólogo e é conhecido principalmente pelo trabalho na área da transexualidade lool)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Interjeições menos conseguidas...



ELE: Posso pagar-lhe uma bebida?
ELA: A bem dizer, prefiro que me dê o dinheiro.


ELE: Viva. Não nos encontrámos já uma ou duas vezes?
ELA: Só pode ter sido uma. Eu nunca cometo o mesmo erro duas vezes.


ELE: Onde é que foi buscar tanta beleza?
ELA: Devem-me ter dado a sua parte.

ELE: Quer sair comigo no próximo sábado?
ELA: Lamento. Vou estar com dores de cabeça.


ELE: Essa carinha deve dar a volta a muitas cabeças.
ELA: E essa deve dar a volta a muitos estômagos.


ELE: Vá, não seja tímida. Peça-me para dar uma volta.
ELA: Está bem: vá dar uma volta.


ELE: Acho que eu a podia fazer muito feliz.
ELA: Como? Vai-se embora?


ELE: Que me diria se eu lhe pedisse para casar comigo?
ELA: Nada. Não consigo falar e rir ao mesmo tempo


ELE: Pode dar-me o seu nome?
ELA: Porquê? Não lhe deram já um?


ELE: Por onde tem andado, que só agora a conheci?
ELA: A esconder-me de si.


ELE: Não nos encontrámos já num lugar qualquer?
ELA: Já. É por isso que nunca lá voltei.


ELE: Esse lugar está vago?
ELA: Está. E se você se sentar, este também.


ELE: O seu corpo é como um templo.
ELA: Lamento, hoje não há missa.


ELE: Se eu pudesse vê-la nua, morria de felicidade.
ELA: Se eu o visse nu, morria de riso.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Medos

Ora medos… Dizer que todos nós temos receios não causa estarrecimento a ninguém. O receio de errar, receio do que não conhecemos, receio do futuro incerto, receio de sofrer, receio do bicho papão e de muitos outros. Tenho reparado que por mais que tentemos evitar, procuramos sempre o controlo daquilo que nos rodeia, é inato. Procurar ter uma resposta para todas as nossas dúvidas antes de avançar mais um pouco independentemente do que esteja em causa. Nem sempre o conseguimos mas no entanto também não nos podemos dar ao luxo de ficar eternamente parados a espera de respostas sob pena de morrermos antes de morrer, antes de obtermos as respostas e aceitamos o facto de partirmos rumo ao desconhecido, enfrentamos medos e receios e tudo aquilo que nos faz abrandar e “seja o que Deus quiser”. Se falarmos em relações pessoais então é o caos… é um medo exponencial. Quando nos dá na panca de amar ainda se conseguem arranjar mais alguns…medo de fazer sofrer, medo de não sermos aceites, medo da rejeição, de errar, de estar a dar de menos á relação, de receber de menos, o medo de avançar, de dar o próximo passo ou simplesmente de mantermos os dados, o medo de estarmos a criar falsas expectativas acerca da outra pessoa, o medo de regressar a sofrimentos já vividos…há tanta coisa de que temos medo que chegamos a ter medo de amar. Não podemos aceitar esse medo…não podemos ficar a espera de nada, medo de tentarmos alcançar o que está a nossa frente apenas com receio dos “e se…”. Se queremos um “felizes para sempre” convém começarmos por um “felizes neste momento”. Corremos o risco de não correr bem e termos aquela sensação de que não o devíamos ter feito mas e se não o tivéssemos feito? Será que iríamos conseguir deixar de pensar nisso? Ou será que era mais uma coisa para ficar entravada na garganta para o resto da vida? A meu ver…de certeza que sim. A jogar para ganhar podemos sempre perder, mas a jogar para o empate o nunca ganhamos. Já dizia o “Ti Luís”...
“ Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.”

...e só via com um olho!!

Arrisquem-se a ganhar, arrisquem-se a ser felizes (se o quiserem) ;)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010