terça-feira, 21 de julho de 2009

…(não me ocorre nenhum)


Quase todos gostamos que nos façam sentir especiais! Gostamos de pelo menos acreditar que alguém se viu agradado connosco o suficiente que se deu ao trabalho de atentar as nossas particularidades. E se nós no geral gostamos…as mulheres então adoram e principalmente se forem homens a fazê-lo, não entrando sequer no caso das mulheres mais sensíveis e românticas! No entanto, por norma, não gostam de abordagens demasiado directas! E não me refiro a piropos versão “trolha”…apesar de alguns terem o seu lado cómico acho que na melhor das hipóteses só lhes arrancam um sorriso da face! Se analisarmos bem as situações, um homem que diga a uma mulher que reparou nesta ou naquela particularidade logo no primeiro ou segundo encontro provoca um certo “pânico” na mulher…”porque é que ele reparou?”, “será que sou demasiado transparente?”, “em que mais terá ele reparado?”…e acabam por lhes provocar medo! É certo que há casos e casos…se para algumas convidar para ir lá a casa no primeiro encontro é um insulto, outras há a quem a arte de cortejar durante meses pareça despropositada e levá-las a crer que não há interesse, que quem corteja não reparou o suficiente nela para dar o próximo passo!
Era tão mais fácil se vocês ajudassem meninas…

Bem, um dia talvez continue este post (ou talvez não), entretanto comentem, gosto de ouvir opiniões :D

terça-feira, 7 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Dependência


A grande maioria de nós gosta da independência, seja ela de que tipo for. Se falarmos de independências pessoais então…chegamos ao fim da linha. Julgamos que seria mais fácil se a alegria, o amor, a amizade se comprassem num qualquer hipermercado e não estivéssemos dependentes de ninguém. Sim porque, excepção feita às grávidas, ninguém “sofre” se não houver morangos em casa quando mais lhe apetece em horário que os hipermercados estejam fechados…mais cedo ou mais tarde abrem. As relações pessoais não são assim, não podemos chegar e partir com o que queremos ás horas que queremos!

Inicialmente a dependência é vista como positiva! Aliás, o mais certo será dizer que não é vista sequer, nem nos apercebemos da sua chegada…quando nos dão um sorriso, um olhar, um gesto de carinho que nos altera o dia para melhor sem que para isso tenhamos contribuído em nada. O problema vem depois! Como consequência, criam-se expectativas, há uma habituação gradual e num dia em que, por algum acaso, não nos sejam dadas essas demonstrações este também se altera mas para um cinza carregado. Há quem trema por isso, quem tenha pesadelos, insónias com essa visão e, ferozmente, lute contra acabando por criar uma redoma, isolando-se ficando distantes e sós. Lutam porque regra geral considera-se, erradamente, que estar dependente é estar “preso”. Mas vejamos, em doses q.b., ter alguém que precise de nós, alguém que tenha necessidade de nós, que nos seja dependente dá-nos ânimo, como se nos reconhecessem o valor. É bem positivo, é óptimo, aliás…altamente! Só é pena que a nossa mente fechada e reduzida á pequenez esteja demasiado compenetrada nos aspectos negativos e na responsabilidade que uma dependência acarreta e não seja capaz de desfrutar dos prazeres que esta lhe proporciona!
Sejamos realistas…já que não vamos ser independentes das relações pessoais nunca, que tal aprender a contornar o estereótipo ligado á palavra “dependência” e a tirar partido dela? Pensar nela não como umas amarras mas como elo de ligação duradouro e desejável!