domingo, 29 de março de 2009

Se o natal é quando um homem quer...

Por mim pode ser ja esta semana!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Problemas comuns


http://www.flickr.com/photos/dante/153219836/
Sentimentos...haverá quem não tenha?? Ou apenas não mostra?? Há uma necessidade em cada um de nós de libertar os sentimentos que pululam cá dentro...pena que por norma os negativos sejam mais expeditos e acabem por impedir que os opostos saiam! É a ideia com que fico diariamente apenas observando...parece que nos é mais fácil magoar ou ofender que gostar ou amar...será porque aquilo que nos faz perder a paciência, que nos dá "volta ao estômago" e faz transbordar o copo transforma a nossa boca numa embalagem de abertura fácil enquanto o oposto nos "dá um nó na garganta"??
E estamos ainda só a analisar o acto de falar...sim porque demonstrar é que é a parte difícil! Sim porque há quem diga "Gosto de ti", "Adoro-te", "Gramo-te" ou "Curto-te" (versões mais modernas) ou até "Amo-te" como quem diz "Passa-me aí o sal!". Este" gostar"... É dispensável! Falta-lhe o calor do sentir.
Depois há quem pura e simplesmente não consiga transformar os sentimentos em palavras. Quem nunca ouviu alguém queixar-se que a cara-metade nunca proferiu um simples "Gosto de ti"?

Durante muito do tempo julguei que fosse problema nosso, homens que por receio de que um acto público de afecto, de carinho, fosse conotado de mariquice. Mas tenho constatado que a não verbalização/demonstração de sentimentos existe tanto no sexo masculino como feminino. E será que é assim tão importante utilizar a linguagem verbal para desvendar o que vai dentro de nós?

Será mesmo necessário recorrer ao inglês como afirma a música dos clã?? Não creio...ou não quero crer!

Eu atrever-me-ia a afirmar que a maioria de nós gosta do meio-termo. Eu gosto do meio-termo. Gosto de um "Gosto (muito) de ti", de um "Adoro-te" ou de um "Amo-te", mas dito olhando nos olhos e na língua de Camões, pronunciado alto e bom som ou apenas sussurrado ao ouvido, numa multiplicação de toques, de carícias, de beijos e de abraços fortes, onde o perto se torna muito perto. Sem isso... é como abrir um ovo de chocolate e verificar que, afinal, é oco! Não estava tão recheado como supúnhamos...